Tesouro em vasos de barro

Luciano Motta

“...o deus deste século cegou a mente dos incrédulos, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Pois não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por causa de Jesus. Porque Deus, que disse: Das trevas brilhará a luz, foi ele mesmo quem brilhou em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que o poder extraordinário seja de Deus e não nosso” (2 Coríntios 4.4-7).

A mensagem que proclamamos é Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Um dia fomos iluminados por essa revelação. Ouvimos as boas novas do Evangelho. Nossa mente e coração foram quebrantados pela verdade. Então, nos arrependemos dos nossos pecados e entregamos nossas vidas ao Senhorio de Cristo. Confiamos plenamente em Cristo como nosso Salvador – Ele nos chamou “das trevas para sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9). Hoje anunciamos a sua grandeza!

Mas o “deus deste século” tem tornado as pessoas cegas. Elas não conseguem enxergar a verdade, a luz de Cristo. De fato, as pessoas não têm conseguido enxergar nem mesmo o óbvio. Hoje 2+2 pode ter a resposta que eu quiser.

Um dos impedimentos à verdade vem do engano de um mundo autocentrado: cada um vive fechado em seu ego, voltado para seu próprio umbigo, para suas próprias satisfações. Outra oposição à verdade é o relativismo. A declaração “Jesus é o Senhor” ofende o mundo de hoje, afinal, cada um deve “ser feliz à sua maneira”, cada um tem seu próprio “deus”, sua própria “verdade”. É comum ouvirmos: “Eu sou o senhor de mim mesmo”, ou: “Eu sou o responsável pela minha própria felicidade”.

O apóstolo Paulo declarou na passagem que abre esse artigo: “não pregamos a nós mesmos”. Em tempos de internet e redes sociais, vemos muitas pessoas “pregando a si mesmas”, se autopromovendo em nome do Evangelho”, diluindo e adequando a mensagem a fim de ganhar mais público, mais curtidas, a fim de não sofrerem perseguições nem cancelamento. Um exemplo disso é “pregar” sobre o poder da ressurreição e da vida, porém omitir o custo do discipulado: “Se alguém quiser vir após mim, negue a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me” (Lucas 9.23). O Evangelho é sobre morte e ressurreição. Falar apenas do último aspecto é adulterar a mensagem. Dietrich Bonhoeffer, em seu livro Discipulado, já nos alertava sobre a “graça barata”: perdão sem arrependimento, comunhão sem prestação de contas, discipulado sem cruz.

Somos “vasos de barro”

Em Gênesis 2.7 lemos [com acréscimos meus]: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra [como o artífice / o oleiro acolhe o material em suas mãos e o molda conforme sua vontade] e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, [com a pessoalidade e a intimidade que há em um beijo, dando de si mesmo = sua vida, seus atributos comunicáveis, suas afeições, sua capacidade de raciocinar, discernir, criar] e o homem passou a ser alma vivente”. Fomos formados do barro. A partir de algo sem valor, Deus nos criou à Sua imagem e semelhança. Ele nos fez seres racionais, moralmente responsáveis, em harmonia com a Sua vontade.

Mas a queda pelo pecado fragilizou a nossa estrutura. Um simples esbarrão é suficiente para um vaso de barro ir de encontro ao chão e se quebrar em muitos pedaços. Uma decisão errada, uma crise alérgica, uma perda logo nos deixa quebrados, desorientados, perdidos. Além disso, envelhecemos. Ficamos cansados mais rapidamente. Já não temos o mesmo vigor de antes. O tempo expõe nossa fragilidade: “O homem é como um sopro [um vapor]; os seus dias, como a sombra que passa” (Salmo 144.4).

Para ganhar uma firme consistência, o barro precisa passar pelo fogo. As adversidades da vida estruturam quem somos em Cristo. Provam nossa impaciência, nosso orgulho. Ensinam sobre perseverança e fé e nos tornam mais parecidos com Jesus. A sequência da passagem na carta aos coríntios deixa isso bem claro [com acréscimos meus]: “Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que o poder extraordinário seja de Deus e não nosso. Sofremos PRESSÕES de todos os lados, mas não estamos arrasados; ficamos PERPLEXOS, mas não desesperados; somos PERSEGUIDOS, mas não desamparados; ABATIDOS, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo O MORRER DE JESUS [veja que é algo contínuo na vida do cristão], para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. Pois nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo mortal” (2 Coríntios 4.7-11).

“Se você quiser ver a ressurreição trabalhando em sua vida aqui e agora, precisa estar preparado para ver a crucificação trabalhando também” [...] Se você quer ver alguém que viva de acordo com o Evangelho, então: “Procure por alguém que esteja se entregando até a morte por Jesus, de modo que a vida de Jesus seja revelada, inclusive, por sua humanidade mortal” (N. T. Wright, em seu comentário sobre 2 Coríntios chamado Paulo para Todos, p.59).

Somos “vasos de barro” — apenas os portadores da mensagem. Comunicamos as boas novas que nos conduziram à vida abundante em Cristo, e devemos fazer isso de forma fiel e diligente, sem desvios, sem tirar nem pôr, com mesma a urgência de um arauto: como seus representantes do Rei, o que nos importa é anunciar a mensagem que Ele nos confiou e que transformou a nossa vida. Cristo é o tesouro dentro de nós. O poder extraordinário é Dele. A vida vem Dele. Toda glória pertence a Ele!

Temos que admitir a nossa condição de “vasos de barro”

Somos frágeis. Não podemos por nós mesmos. Sempre que tentamos fazer algo na nossa própria força, quando somos autossuficientes, quebramos. Isso requer de nós humildade:

“Ai daquele que discute com o seu Criador! O caco entre outros cacos de barro! Por acaso o barro dirá ao que o formou: Que fazes? Ou dirá a tua obra: Não tens mãos?” (Isaías 45.9).

“Mas quem és tu, ó homem, para argumentares com Deus? Por acaso a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou o oleiro não tem poder sobre o barro, para com a mesma massa fazer um vaso para uso honroso e outro para uso desonroso?” (Romanos 9.20-21). 

Precisamos ser humildes e entender os processos, as pressões, os sofrimentos: passar pelo fogo é parte da vida cristã. Queremos a vida de Cristo? Então iremos passar por provações, porque Cristo também passou por elas. Iremos nos deparar com a morte, porque Cristo foi morto — mas assim como Ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos com Ele.

“...no mundo tereis tribulações; mas não vos desanimeis! Eu venci o mundo” (João 16.33).

Sim, podemos lamentar, chorar — há momentos para isso. Mas nunca devemos murmurar. Quando reclamamos, estamos declarando que Deus não está mais no controle, o que não é verdade. Ele é soberano. Ele é Senhor. Nós somos apenas barro. Nós dependemos Dele em tudo. Ele é nosso tesouro.

Nossa fragilidade faz com que nossos olhos se voltem para Deus

“Pois [o Senhor] conhece nossa estrutura; lembra-se de que somos pó. Já o homem, sua vida é como a erva; ele floresce como a flor do campo. Quando o vento passa, desaparece, e ninguém sabe para onde foi. Mas o amor do Senhor para com os que o temem permanece para todo o sempre, e sua justiça, para os filhos dos filhos, para aqueles que guardam sua aliança e para os que se lembram de cumprir seus preceitos” (Salmo 103.14-18).

Quando estamos fracos, e assumimos isso, descansamos na certeza de que o amor do Senhor permanece para sempre sobre nós. Estamos nas mãos Dele. Seu beijo/sopro nos revigora e nos fortalece.

“Não sabes? Não ouviste que o eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se fatiga? O seu entendimento é insondável. Ele dá força ao cansado e fortalece o que não tem vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão e não se fatigarão” (Isaías 40.28-30).

Esperar é um ato de fé. Muitas vezes temos que agir, obedecer, fazer o que Deus nos ordena; em outras ocasiões, temos que esperar, e apenas esperar. Isso mexe com nossa autossuficiência e orgulho. Lembre-se: longanimidade é fruto do Espírito. Fé = obediência + descanso.

Reconhecer nossa fraqueza nos permite perceber o quanto Deus nos ama

Merecíamos a morte eterna por causa da queda, mas Jesus morreu em nosso lugar. Ele nos escolheu e nos amou no estado em que nos encontrávamos, caídos e em pecado:

“Ora, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios no tempo adequado. Porque dificilmente haverá quem morra por um justo; pois talvez alguém até ouse morrer por quem faz o bem. Mas Deus prova o seu amor para conosco ao ter Cristo morrido por nós quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.6-8).

Orgulho e vaidade humanas não resistem à sabedoria de Deus. De fato, não há em nós sabedoria alguma. É muita presunção a embalagem (o barro) se achar mais importante do que o conteúdo (o tesouro: Cristo) — “Não pregamos a nós mesmos”. Só podemos nos gloriar em Deus e reverenciarmos sua sabedoria e bondade derramadas sobre nós:

“...Deus escolheu as coisas absurdas do mundo para envergonhar os sábios; e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes. Ele escolheu as coisas insignificantes do mundo, as desprezadas e as que são nada para reduzir a nada as que são, para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual, da parte de Deus, se tornou para nós sabedoria, justiça, santificação e redenção, a fim de que, como está escrito: Quem se gloriar, glorie-se no Senhor” (1 Coríntios 1.27-31).

Deus nos ama por sua graça e bondade infinitas, não porque somos fortes em nós mesmos. Veja como o Senhor escolheu Jacó/Israel dentre todas as nações: Quem eram aqueles hebreus se comparados aos outros povos? Na fronteira de Canaã, depois da peregrinação no deserto, Israel ouviu uma declaração desconcertante através de Moisés:

“Porque tu és povo santo para o Senhor, teu Deus. O Senhor, teu Deus, te escolheu, para que sejas o seu povo particular, dentre todos os que há sobre a terra. O Senhor não se agradou de vós nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que todos os outros povos, pois éreis menos numerosos do que qualquer outro povo; mas o Senhor vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da escravidão, da mão do faraó, rei do Egito, PORQUE VOS AMOU e quis manter o juramento que havia feito a vossos pais” (Deuteronômio 7.6-8).

Até na fraqueza de Israel, o Senhor manifestou seu amor e bondade. Pela dureza de coração daqueles que são (os judeus), a salvação chegou àqueles que não são (nós, os gentios). Fomos cortados da oliveira brava e enxertados na boa oliveira (Romanos 11.24).

Portanto, não tem a ver com nossa própria força. É tudo sobre o amor que Deus tem por nós. Não fomos nós que o escolhemos. Ele nos escolheu. Ele nos amou. Ele é o tesouro que carregamos. Mesmo frágeis, aparentemente sem valor, vasos de barro, Ele nos ama!

Na fraqueza, Deus se revela a nós de uma maneira nova

A experiência de Jó — alguém que tinha tudo e que, em breve espaço de tempo, perdeu tudo — nos ensina muito sobre como na fraqueza abre-se uma grande oportunidade de conhecermos a Deus de forma diferente. Jó ouviu de sua mulher a declaração: “amaldiçoa a Deus e morre” (Jó 2.9). Conversou com seus amigos, gastando bastante tempo em formulações tolas sobre Deus, buscando respostas para seu estado de calamidade. Até que o próprio Deus apareceu:

“Depois disto, o Senhor, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó” (Jó 38.1).

A ironia aqui é Deus falar justamente do meio de um forte vento — os filhos e as filhas de Jó morreram por causa de um grande vento que derrubou a casa onde estavam (Jó 1.19). Atenção: muitas vezes Deus se revela em circunstâncias semelhantes às dos nossos sofrimentos, perdas e fragilidades.

Deus levantou várias e várias questões a Jó, em contraponto às formulações de seus amigos e iluminando o entendimento de Jó a respeito do Deus a quem servia:

“Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber. Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes?” (Jó 38.2-5).

No final, esmagado por revelação tão impressionante da grandeza de Deus, Jó respondeu:

“Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. Escuta-me, pois, havias dito, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás. Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.1-6).

Parafraseando a declaração de Jó: Reconheço que sou barro, sou um simples homem. Passei por terríveis pressões e perdas. Mas hoje sei muito bem que “tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado”. Tu és Deus, o meu Deus. Tu estás no controle. Até aqui “eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem”.

Outra experiência marcante é a do apóstolo Paulo, que sofria com um “espinho na carne”. No contexto da passagem, Paulo estava discorrendo sobre visões e revelações extraordinárias. Ele tinha sido arrebatado ao terceiro céu, mas uma fragilidade o atormentava:

“...foi-me posto um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para me atormentar, para que eu não me tornasse arrogante [por causa das revelações]. Pedi ao Senhor três vezes que o tirasse de mim. Mas ele me disse: A minha graça te é suficiente, [a minha graça te basta] pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de muito boa vontade me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que o poder de Cristo repouse sobre mim. Por isso, eu me contento nas fraquezas, nas ofensas, nas dificuldades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois, quando sou fraco, então é que sou forte” (2 Coríntios 12.7-10, com acréscimos meus).

Existe um tipo de “poder de Cristo” que, para repousar sobre nós, precisamos ser fracos. Existe uma revelação específica para aqueles que admitem serem barro. “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4.6). Quando nos sujeitamos a Deus com nossas fraquezas e virtudes, sendo cristãos há pouco ou há muito tempo, independentemente de dons, visões e revelações que recebemos, quando nos rebaixamos debaixo da potente mão de Deus, Ele se achegará a nós e se revelará de uma forma como nunca vimos antes. Coloque-se como barro nas mãos do oleiro. Ele é o Senhor da sua vida. Ele é o seu tesouro!

Na fraqueza, Deus se revela através dos irmãos

Fazemos parte da grande família de Deus. Não estamos sós. A igreja é um lugar de acolhimento e comunhão: choramos com os que choram, nos alegramos com os que se alegram.

Perdoar, confessar pecados, andar na luz são atitudes condenáveis em um mundo cego e em trevas. Mas quando nos permitimos ser expostos, admitimos que somos barro. Assumimos nossas fraquezas e nos sujeitamos uns aos outros. Dessa forma, há cura e restauração. A mensagem que pregamos torna-se autêntica, verdadeira.

A igreja deve ser um lugar de pessoas de verdade: vasos de barro, imperfeitos ainda, às vezes quebrados, porém disponíveis para o agir reparador de Deus.

“A fraqueza torna-nos dependentes de Deus por intermédio das pessoas. Assim como Deus condicionou a execução do seu plano à dependência das pessoas, ele espera o mesmo de nós. A fraqueza deve servir de abertura para outros participarem de minha vida e, quando isso acontece, inevitavelmente, eu participo da vida de outro como num sistema de troca” (Pedro Arruda, A comunhão nossa de cada dia, p.63).

Moisés passou 40 anos no deserto; Paulo, 14 anos na Arábia, entre a conversão e o início do seu ministério. Todos esses anos foram necessários para mudança de caráter. É um tempo para aprendermos a depender de Deus e das pessoas / dos irmãos.

Temos que abandonar definitivamente a resposta-padrão: “Tudo bem”. Nunca diga isso ao seu irmão em Cristo ou ao seu pastor/líder se as coisas não estiverem realmente bem. Muita gente anda fragilizada e perdida porque não entra na vida da igreja, não se permite ser tratado e acolhido pelo Corpo de Cristo. Uma das condições para uma vida cheia do Espírito Santo é: “sujeitando-vos UNS AOS OUTROS no temor de Cristo” (Efésios 5.21).

“Comunidade é obediência praticada juntos. A questão não é simplesmente: ‘Para onde Deus me leva como um indivíduo tentando fazer sua vontade?’. Mais básica e significativa é a pergunta: ‘Para onde Deus nos leva como povo?’” (Henri Nouwen, Espaço para Deus, p.85).

Conclusão

Muitas vezes precisamos de quebrantamento de coração, para nos submetermos aos processos de Deus e nos sujeitarmos aos irmãos e à liderança que Cristo estabeleceu sobre nós. Muitas vezes precisamos de uma revelação nova sobre quem é Deus e como Ele é grande e soberano sobre tudo.

Lembre-se: Como barro nas mãos do oleiro, assim somos nós na mão de Deus (Jeremias 18.6). Creio firmemente que quando o vaso (nossa vida) se quebra, Deus faz outro novo – e ainda maior! – para receber mais da sua graça, mais do seu amor.

“Por isso não nos desanimamos. Ainda que o nosso exterior esteja se desgastando, o nosso interior está sendo renovado todos os dias. Pois nossa tribulação leve e passageira produz para nós uma glória incomparável, de valor eterno, pois não fixamos o olhar nas coisas visíveis, mas naquelas que não se veem; pois as visíveis são temporárias, ao passo que as que não se veem são eternas” (2 Coríntios 4.16-18).

Se você está passando hoje por um tempo de pressões e provações, fixe seu olhar nas coisas eternas. Fixe seu olhar em Cristo e logo você será restaurado e fortalecido. Você é um vaso de barro. Ele é o seu tesouro!

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