Ele não está aqui. Alguém está notando?

Por Ronaldo Vicente | Segue abaixo um pequeno trecho desse ótimo artigo, postado em seu blog Lágrimas por Tua Causa.

Imagine receber um convite de aniversário e, ao chegar no local, você verá muitas pessoas, uma grande confraternização, várias apresentações honrando o aniversariante, um grande bolo e, no momento auge da festa, o soprar das velas diante de todos. Nada. Não há ninguém, não há sinal do aniversariante.

Então segue a festa, todos comendo, conversando, uma música alta para danças e apresentações.

Alguns perguntam: Você viu o aniversariante? Ele já chegou?

Outros respondem: Me disseram que ele está para chegar, mas ainda não o vi.

A música, a festa, as apresentações, a comida são tão maravilhosas que passam a ser mais importantes que o próprio aniversariante. Todos estão tão maravilhados com a programação da festa que passam a maior parte da confraternização admirando a obra realizada, ao passo que ninguém está notando que o aniversariante ainda não chegou.

Consegue imaginar esse cenário? Talvez ao citá-lo, sua imaginação repreenderá atitudes como essa ou, se formos honestos, ao lermos todo esse artigo iremos concordar que estamos fazendo uma “festa” religiosa, com música alta, comendo e bebendo, e não estamos notando que o mais importante da festa, o Aniversariante, não está.

[...]

A Igreja atual está repleta de pessoas que dizem estar fazendo para Cristo, mas na verdade estão usando o nome de Jesus para caprichos pessoais.

Se cada cristão for realmente honesto irá reconhecer para si mesmo a verdadeira intenção do seu coração. Quantos sempre desejaram o holofote das multidões e conseguiram pelo meio evangélico serem o centro das atenções no mercado evangélico (músicas, livros, pregações, progamas de televisão, igrejas e grandes instituições).

Todos esses tem o mesmo discurso: “tudo o que faço, faço para Deus”. Será mesmo? Quantos de nós já ficamos debaixo de uma instituição a qual não concordamos e por uma ação “rebelde” - mas nunca assumimos a “rebeldia”, pois colorimos essa palavra como “direção do espirito”, e abrimos outro espaço para cultuarmos a Deus com uma programação totalmente diferente da que estávamos. A programação é tão boa, que se encaixa perfeitamente naquilo que nosso coração desejava. Então, soa uma pergunta básica: Para quem você montou essa programação ou instituição? É lógico que todos irão responder: “Para Deus”. Será mesmo? Será que todas as canções realizadas no culto são para louvor e glória do Senhor? Será que todas as nossas pregações são para levar a Noiva ao reconhecimento de Cristo? Será que todas as nossas decisões em uma Igreja local são realmente voltadas ao Senhorio de Cristo na Igreja? Sejamos honestos pelo menos uma vez.

Comparando com a analogia da “festa de aniversário” e trazendo para nossa realidade de cristãos, em cultos, em comunhão: Estamos fazendo para Jesus? Estamos voltados totalmente para Ele? Canções, programações, estudos, decisões... Ou estamos usando-O para nossos caprichos, nossos desejos fracassados que não conseguimos realizar, então usamos desse meio para nos saciar? Nossas canções ou canções para Ele? Nossas pregações ou pregações para Ele?

A forte pergunta neste artigo é: você está notando que Ele ainda não está entre nós? Será que existe alguém no meio da festa que está percebendo que todos estão comendo, bebendo, cantando, fazendo mais planos para aprimorar a festa, e não estão incomodados pela falta da presença Daquele que é mais importante que a própria festa? Esse notar também está relacionado ao perceber e desejar conhecer a vontade Daquele que é a peça importante da festa. Estamos percebendo que “talvez” tudo que estamos fazendo, cantando, programando, celebrando, seja mais do nosso agrado do que do dEle?

Is.55:8 –“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR”.

Se deixarmos nossos pensamentos comandarem nossas ações, como cristãos, toda causa será perdida, porque não saberemos identificar o gosto do Amado. Então seremos enganados pelo nosso coração perverso e faremos um culto perverso aos olhos de Deus. Mas o próprio Deus diz: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55:7). Que possamos ter em nosso coração dado por Deus o primeiro passo de mudança, reconhecimento de nossas ações.

[...]

* Vale a pena ler o texto na íntegra no blog Lágrimas por Tua Causa

Comentários

  1. Olá Luciano, paz!

    Irei publicar mais três poemas de sua autoria no dia 16/08, no blog Poesia Evangélica.

    Deus lhe abençoe e inspire mais e mais!

    Um abraço do Sammis Reachers

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