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Mostrando postagens de junho, 2012

Duas visões

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(1) Vi uma daquelas folhinhas de calendário, e estava na última folha. Mas não era dezembro. Cada folha correspondia a um ano. Na visão era o último ano de 12 anos. Ou seja: era 2012 (este ano). A folha do calendário que vinha logo após 2012 era de um papel pardo azul, estava em branco e nele não haviam dias ou anos. Eu entendi que um novo tempo está às portas e que Deus irá ditar Seus planos e projetos futuros somente àqueles que tiverem "olhos para ver e ouvidos para ouvir". Eu me lembrei de Apocalipse 1.19: "Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer". (2) Vi a cidade de São Gonçalo/RJ cortada por muitos rios, que foram poluídos, assoreados, que tiveram seu curso alterado ou mesmo obstruído. Penso que essa é a realidade espiritual da igreja em São Gonçalo (leia aqui) que não consegue fluir naquilo que Deus tanto deseja! A fome e a sede pelo Senhor abrirão os espaços necessários para que os rios (os filhos de Deu

Cavar e construir

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{ Mais uma oportuna reflexão escrita por minha esposa Ana Cristina Pina, postada no seu blog Eu e minha mente . É tempo de cavar e construir algo inabalável em Cristo. } "Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa" (Lucas 6.47-49). Sempre que ouvia ou lia sobre “casa edificada na rocha” imaginava uma grande montanha de rocha e uma casa sobre ela. Mas hoje pela manhã senti algo muito diferente ao ler essa passagem. A palavra “cavou” saltou aos meus olhos. Quem cava, abre caminho, abre espaço. O texto fala de

Intensivo de Harmonia Vocal - Julho 2012

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Com os professores Ana Cristina Pina e Luciano Motta . Turma reduzida. Não deixe para última hora. Acesse:  Canto Livre Aulas de Música

O Reino e as sementes III

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Luciano Motta Já comentamos sobre a parábola do Semeador e a parábola do joio e do trigo  (é importante que você acesse esses links e leia os artigos anteriores antes de prosseguir). Agora veremos como Jesus compara o Reino a uma semente da mostarda, ainda em Mateus 13: E contou-lhes outra parábola: "O Reino dos céus é como um grão de mostarda que um homem plantou em seu campo. Embora seja a menor dentre todas as sementes, quando cresce torna-se a maior das hortaliças e se transforma numa árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em seus ramos" (v.31-32). No Evangelho de Marcos, a parábola do grão de mostarda é precedida por outra alegoria de Jesus: O Reino de Deus é semelhante a um homem que lança a semente sobre a terra. Noite e dia, quer ele durma quer se levante, a semente germina e cresce, embora ele não saiba como. A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga. Logo que o grão fica ma

A fé vem pela escuta

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Luciano Motta Sem dúvida esse título seria melhor reconhecido nas palavras de Paulo: "A fé vem  pelo ouvir , e o ouvir pela palavra de Cristo" (Romanos 10.17). Para o senso comum, escutar e ouvir são maneiras diferentes de se dizer a mesma coisa. Porém, existe significativa distinção entre essas duas ações: estar à escuta implica necessariamente atenção, quietude, concentração. Não é algo desinteressado. A palavra "ouvir" em Romanos 10.17 vem do original grego  akouo (prestar atenção, considerar o que está ou tem sido dito, compreender, entender, descobrir, aprender). Segundo o Vine's Expository Dictionary of New Testament Words , o sentido de "ouvir" neste verso das Escrituras está relacionado a "perceber com a mente" uma mensagem ou ensino. Perscrutando um pouco mais as diferenças entre escutar e ouvir, cito as palavras do filósofo francês Jean-Luc Nancy em seu ensaio  A La Escucha  (Buenos Aires: Ed. Amorrortu, 2007): "Cada o