Que tipo de pessoa devemos ser?
Luciano Motta
"Esse Jesus, que dentre vós foi elevado ao céu, virá do mesmo modo como o vistes partir" (Atos 1.11).
Essa foi a declaração dos dois homens vestidos de branco que apareceram aos discípulos assim que Jesus ascendeu ao céu. E nessa esperança, nessa expectativa, baseados nas últimas instruções do Mestre, os onze e os demais discípulos foram para Jerusalém e ali aguardaram a descida do Espírito Santo. Subiram ao aposento superior e esperaram pacientemente, unidos em oração.
Todo o livro de Atos é um relato dos acontecimentos posteriores ao que houve em Pentecostes. O Espírito Santo veio sobre a igreja então nascente e o impacto de suas vidas abalou o mundo de sua época, e o nosso também, afinal, aqui estamos seguindo as pisadas de Jesus por meio da paixão que incendiou aqueles primeiros cristãos.
Ao longo dos séculos, notadamente a igreja se afastou daqueles primeiros anos. Ao tolerar o pecado, ao viver para si mesma, ao buscar o controle político, a igreja foi apostatando da sua fé em Jesus, até mergulhar em um período adequadamente chamado "Idade das Trevas". A escuridão parecia ter invadido tudo. Parecia. O Senhor da história começou a abalar novamente as estruturas. Em síntese: primeiro veio a Reforma Protestante e o retorno à Palavra, à salvação pela graça; depois, a reativação dos dons espirituais e os movimentos de avivamento, que chacoalharam cidades inteiras; nas décadas de 70 e 80, as grandes cruzadas evangelísticas e os grandes pregadores movimentaram e tocaram multidões; mais recentemente, a adoração extravagante e toda sorte de sinais e maravilhas acenderam de novo a paixão em muitas e muitas pessoas.
À medida que se aproxima o dia da volta de Jesus, observa-se um movimento espiritual cada vez mais acelerado de retorno à esperança inicial daqueles primeiros cristãos. O Evangelho do Reino precisa ser pregado à toda etnia para que o Rei possa se encontrar com Sua Noiva, a Igreja, adornada para Ele, sem mancha, sem ruga, sem mácula (Efésios 5.25-27).
Nesse momento-chave da história, o que podemos fazer a respeito? Qual o nosso papel? Que tipo de pessoa devemos ser?
"Contudo, o dia do Senhor virá como ladrão, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, queimando, se dissolverão, e a terra e as obras que nela há serão descobertas. Se todas essas coisas serão assim destruídas, que tipo de pessoa devíeis ser? Pessoas que vivem em santidade e piedade, aguardando e esperando ansiosamente a vinda do dia de Deus... enquanto aguardais essas coisas, esforçai-vos para que sejais achados em paz por Ele, imaculados e irrepreensíveis" (2 Pedro 3.10-12,14).
Na Nova Tradução da Linguagem de Hoje, o verso 12 acima está assim: "Esperem a vinda do dia de Deus e façam o possível para que venha logo". É muito forte a relação nessa passagem entre o tipo de pessoa que devemos ser - santos, piedosos, achados em paz, imaculados, irrepreensíveis - e o instante em que os céus se abrirão e Jesus voltará. Parece claro que a conduta da Igreja apressa os dias do fim. O Rei da Glória virá para se casar com uma Noiva à Sua imagem e semelhança - esta é a Igreja Gloriosa.
Assim, existe algo para fazermos nesses dias: mantermos viva a nossa esperança pela Sua vinda, desenvolvendo a nossa salvação com temor e tremor (Filipenses 2.13) e anunciando o Evangelho do Reino com nossas ações e atitudes - pessoas, famílias e comunidades inteiras de uma fé e paixão intensas pelo Senhor, dispostas a morrerem para si e a viverem pela Causa.
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus está correndo com perseverança a corrida que nos está proposta, fixando os olhos Nele - discípulos que eliminam tudo o que os impede de prosseguir e o pecado que os assedia (Hebreus 12.1-2).
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus eleva o padrão - consideram Aquele que suportou oposição, Aquele que sofreu e morreu por nós. Por isso não se cansam, nem ficam desanimados (Hebreus 12.3).
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus participa da Sua Santidade - entende e recebe a correção do Pai (Hebreus 12.10).
Todo pai natural deseja o que é melhor para seu filho ao corrigi-lo. A disciplina não é motivo de alegria no momento, mas produz fruto pacífico de justiça (Hebreus 12.11). Há dois tipos de escravidão: antes éramos escravos do pecado e produzíamos frutos para nossa vergonha e morte; uma vez libertos do pecado, fomos feitos escravos de Deus e agora produzimos frutos para santificação e vida eterna (Romanos 6.20-22). Aquele que vive segundo a carne pensa nas coisas da carne - mentalidade de morte. Mas nós vivemos segundo o Espírito e pensamos nas coisas do Espírito - mentalidade de vida e paz (Romanos 8.5-8). Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus, pois recebemos o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! (Romanos 8.14-15) - queremos verdadeiramente o Reino de Deus por tudo o que ele representa: alegria, paz e justiça, ou seja, correção, disciplina? Nada pode nos separar do amor do Pai, nem de Sua disciplina.
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus firma as mãos cansadas (serviço, adoração) e os joelhos vacilantes (constância na fé e na oração), endireita os caminhos para os pés (modo de viver, mentalidade de vida pelo Espírito), sendo assim exemplo e cura para outros (Hebreus 12.12-13).
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus procura viver em paz com todos - produz fruto pacífico de justiça, pela disciplina recebida do Pai por intermédio da vida de Cristo em sua vida e no Corpo, a Igreja (equilíbrio na devoção individual e comunitária, reflexos na família e na sociedade). Procura viver em santificação (Hebreus 12.14).
Esse é o tipo de pessoa que devemos ser. É para esse tipo de Igreja que Jesus voltará.
"Esse Jesus, que dentre vós foi elevado ao céu, virá do mesmo modo como o vistes partir" (Atos 1.11).
Essa foi a declaração dos dois homens vestidos de branco que apareceram aos discípulos assim que Jesus ascendeu ao céu. E nessa esperança, nessa expectativa, baseados nas últimas instruções do Mestre, os onze e os demais discípulos foram para Jerusalém e ali aguardaram a descida do Espírito Santo. Subiram ao aposento superior e esperaram pacientemente, unidos em oração.
Todo o livro de Atos é um relato dos acontecimentos posteriores ao que houve em Pentecostes. O Espírito Santo veio sobre a igreja então nascente e o impacto de suas vidas abalou o mundo de sua época, e o nosso também, afinal, aqui estamos seguindo as pisadas de Jesus por meio da paixão que incendiou aqueles primeiros cristãos.
Ao longo dos séculos, notadamente a igreja se afastou daqueles primeiros anos. Ao tolerar o pecado, ao viver para si mesma, ao buscar o controle político, a igreja foi apostatando da sua fé em Jesus, até mergulhar em um período adequadamente chamado "Idade das Trevas". A escuridão parecia ter invadido tudo. Parecia. O Senhor da história começou a abalar novamente as estruturas. Em síntese: primeiro veio a Reforma Protestante e o retorno à Palavra, à salvação pela graça; depois, a reativação dos dons espirituais e os movimentos de avivamento, que chacoalharam cidades inteiras; nas décadas de 70 e 80, as grandes cruzadas evangelísticas e os grandes pregadores movimentaram e tocaram multidões; mais recentemente, a adoração extravagante e toda sorte de sinais e maravilhas acenderam de novo a paixão em muitas e muitas pessoas.
À medida que se aproxima o dia da volta de Jesus, observa-se um movimento espiritual cada vez mais acelerado de retorno à esperança inicial daqueles primeiros cristãos. O Evangelho do Reino precisa ser pregado à toda etnia para que o Rei possa se encontrar com Sua Noiva, a Igreja, adornada para Ele, sem mancha, sem ruga, sem mácula (Efésios 5.25-27).
Nesse momento-chave da história, o que podemos fazer a respeito? Qual o nosso papel? Que tipo de pessoa devemos ser?
"Contudo, o dia do Senhor virá como ladrão, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, queimando, se dissolverão, e a terra e as obras que nela há serão descobertas. Se todas essas coisas serão assim destruídas, que tipo de pessoa devíeis ser? Pessoas que vivem em santidade e piedade, aguardando e esperando ansiosamente a vinda do dia de Deus... enquanto aguardais essas coisas, esforçai-vos para que sejais achados em paz por Ele, imaculados e irrepreensíveis" (2 Pedro 3.10-12,14).
Na Nova Tradução da Linguagem de Hoje, o verso 12 acima está assim: "Esperem a vinda do dia de Deus e façam o possível para que venha logo". É muito forte a relação nessa passagem entre o tipo de pessoa que devemos ser - santos, piedosos, achados em paz, imaculados, irrepreensíveis - e o instante em que os céus se abrirão e Jesus voltará. Parece claro que a conduta da Igreja apressa os dias do fim. O Rei da Glória virá para se casar com uma Noiva à Sua imagem e semelhança - esta é a Igreja Gloriosa.
Assim, existe algo para fazermos nesses dias: mantermos viva a nossa esperança pela Sua vinda, desenvolvendo a nossa salvação com temor e tremor (Filipenses 2.13) e anunciando o Evangelho do Reino com nossas ações e atitudes - pessoas, famílias e comunidades inteiras de uma fé e paixão intensas pelo Senhor, dispostas a morrerem para si e a viverem pela Causa.
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus está correndo com perseverança a corrida que nos está proposta, fixando os olhos Nele - discípulos que eliminam tudo o que os impede de prosseguir e o pecado que os assedia (Hebreus 12.1-2).
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus eleva o padrão - consideram Aquele que suportou oposição, Aquele que sofreu e morreu por nós. Por isso não se cansam, nem ficam desanimados (Hebreus 12.3).
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus participa da Sua Santidade - entende e recebe a correção do Pai (Hebreus 12.10).
Todo pai natural deseja o que é melhor para seu filho ao corrigi-lo. A disciplina não é motivo de alegria no momento, mas produz fruto pacífico de justiça (Hebreus 12.11). Há dois tipos de escravidão: antes éramos escravos do pecado e produzíamos frutos para nossa vergonha e morte; uma vez libertos do pecado, fomos feitos escravos de Deus e agora produzimos frutos para santificação e vida eterna (Romanos 6.20-22). Aquele que vive segundo a carne pensa nas coisas da carne - mentalidade de morte. Mas nós vivemos segundo o Espírito e pensamos nas coisas do Espírito - mentalidade de vida e paz (Romanos 8.5-8). Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus, pois recebemos o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! (Romanos 8.14-15) - queremos verdadeiramente o Reino de Deus por tudo o que ele representa: alegria, paz e justiça, ou seja, correção, disciplina? Nada pode nos separar do amor do Pai, nem de Sua disciplina.
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus firma as mãos cansadas (serviço, adoração) e os joelhos vacilantes (constância na fé e na oração), endireita os caminhos para os pés (modo de viver, mentalidade de vida pelo Espírito), sendo assim exemplo e cura para outros (Hebreus 12.12-13).
Quem aguarda e espera ansiosamente a segunda vinda de Jesus procura viver em paz com todos - produz fruto pacífico de justiça, pela disciplina recebida do Pai por intermédio da vida de Cristo em sua vida e no Corpo, a Igreja (equilíbrio na devoção individual e comunitária, reflexos na família e na sociedade). Procura viver em santificação (Hebreus 12.14).
Esse é o tipo de pessoa que devemos ser. É para esse tipo de Igreja que Jesus voltará.
Que belo artigo, mensagem, texto brilhante...maravilhosa meditação e reflexão.
ResponderExcluirParabéns, seu blog é muito interessante e bom de se ficar navegando horas a fio...volto logo. Beijos! Me visita, será bem vindo no meu cantinho! Beijos!
Obrigado pela visita. Verei o seu cantinho sim. Fique na Paz!
ExcluirFico feliz primeiramente pelo cuidado do Senhor, de separar pessoas(filhos) como vc, com mensagens abençoadas e esclarecedoras e também muito brilhante. Que o Senhor, continue incessantemente a ti usar meu irmão amado, sempre e sempre. bjs no coração da sua família linda....
ResponderExcluirAmém! Fico feliz por servir através desse blog. Muito obrigado por suas palavras. Um abraço!
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